Esta semana, em atividade na Várzea, um aluno me disse que deveria ser muito bom trabalhar na cidade. Quando o endaguei de porque daquela opinião, ele me respondeu que na cidade, o trabalho era mais leve, em lojas, escritorios...
Esta conversa me retratou uma realidade que a muitos anos vem acontecendo, muitos falam, o Governo tem lá suas preocupações, os partidos tem embutido em suas vontades, mas na prática pouca coisa é feita. Estou falando do Êxido Rural. A cada dia vemos mais propriedades que viram taperas, o campo evelheceu, entristeceu...Não se vê jovens pensando e programando, como será o futuro junto ao campo. Pinta-se a tela de uma sociedade iluminada, com tecnologia, com muita gente, muitas oportunidades, e a este quadro deram o nome de cidade. Cada vez que ouço a notícia que mais uma familia saiu do interior, me entristece e me deixa a dúvida: o que fazer?
Minha mais nova missão: mostrar ao jovem rural o valor que o campo tem, e o quanto precisamos dele lá. Afinal, se o campo não produz, a cidade nao come!
